Wednesday, December 02, 2009

Dinheiro em árvore...

Já falei um pouco sobre previdência, encontrei outro artigo folheando uma revista velha e vou colocar aqui as idéias básicas para referência no futuro.. claro que já tenho um plano de previdência para aposentadoria e estou pensando e demorando muito para fazer o plano para a faculdade do meu filho! Bom, ai vai...

1) Plantando as sementes. Cultivar projetos para daqui a 10, 15 ou 20 anos implica na elaboração desde já de um orçamento! Com um orçamento em mãos, pode-se realizar um controle das despesas e, assim, definir a sobra para a poupança de longo prazo.

2) O ciclo da vida. O segundo passo é montar um planejamento financeiro. Pelo menos uma vez por ano, refletir sobre os seus objetivos de curto, médio e longo prazos. Por exemplo: viajar para o exterior nas próximas férias é um plano de curto prazo; trocar de carro a cada quatro anos é de médio prazo; e, financiar um plano B de carreira ou a faculdade do filho são metas de longo prazo. No planejamento, deve-se "carimbar" cada parte da sua poupança com o nome do projeto - isso ajuda muito!

3) O amadurecimento. É hora de escolher o plano que melhor para cada tipo de projeto. É importantíssimo o regime de tributação do imposto de renda (IR) de cada opção: "progressivo" - com ajuste na declaração anual do IR ou "regressivo" - com alíquota regressiva.

Na tributação progressiva, para saque incide 15% na fonte, para renda mensal depende do valor:
Até 1.164 é isento;
Depois até 2.326 incide 15% e deduz 174,60.
Para mais de 2.326 incide 27,5% e deduz 465,35


Na tributação regressiva, o tempo de contribuição determina é que determina a alíquota: (0,2]=35%, (2,4]=30%, (4,6]=25%, (6,2]=20%, (8,10]=15%, (10,~]=10%.


4) As ramificações. Antes de optar pela melhor condição tributária, devemos observar qual o formato da declaração de IR que fazemos:
Se for o "modelo completo" devemos optar por um PGBL. Pois a contribuição mensal é isenta até o limite de 12% da renda bruta anual.

Se for o "modelo simplificado" devemos optar por um VGBL.


5) Os frutos.
Plano de futuro 1: Pagamento da faculdade do filho em no mínimo 10 anos:
PGBL tributação regressiva conservador - todo dinheiro investido num horizeonte acima de dez anos só paga a alíquota de 10% no resgate.

Plano de futuro 2: Plano B de carreira a partir dos 50 anos: VGBL tributação regressiva arrojado - no longo prazo temos a melhor alíquota no resgate e a bolsa de valores é mais promissora nesse horizonte de tempo.

Plano de futuro 3: Viver com renda de 3.500 a 4.000 R$ - VGBL progressiva moderado - Paga menos IR usando a regra dos 12% e obtem-se um bom rendimento com a diversificação moderada.


Resumo da ópera:
Nâo é fácil planejar com um horizonte tão longo de tempo, mas o seguro morreu de velho! O importante mesmo é curtir a vida sem se descuidar com o futuro.
Para o meu caso, para aposentadoria já tenho, e para a faculdade do Artur devo considerar as opções PGBL ou VGBL dependendo da declaração de IR e optar pela tributação progressiva.